Cultivo de Orquídeas
Só há um segredo: saber o que a orquídea precisa. Aqui explicaremos como regar, onde deixar, e como adubar as orquídeas. As orquídeas são muito evoluídas, e se adaptam muito bem a vários ambientes. Cultivá-las é mais fácil do que se imagina. Existem milhares de epécies, mas suas necessidades são muito parecidas.
Apesar das flores delicadas, as orquídeas são muito rústicas. No hábitat natural, sobrevivem suspensas em galhos e troncos, sombreadas pelas folhas. Mas não são parasitas, pois não prejudicam a planta que as hospeda. As orquídeas utilizam a água das chuvas e os nutrientes tirados de folhas mortas e dejetos deixados por animais.
As orquídeas precisam de vasos com boa drenagem, pois suas raízes necessitam boa ventilação para respirar e crescer bem. Basicamente, quanto mais furos o vaso tiver, melhor.
Uma boa iluminação é essencial, pois as orquídeas precisam de muita luz para crescer saudáveis. A luminosidade ideal é aquela que mais se aproxima do seu hábitat natural, onde elas recebem luz indireta abundante. Quando floridas, podemos manter as orquídeas na sala, em local mais visível, mas após o florescimento, devemos evitar mantê-la em local com pouca luz. Se você tiver uma árvore em casa, você poderá deixar o vaso debaixo dela enquanto não florida. Se isso não for possível, mantenha-a em local com meia-sombra, de preferência com sol da manhã, ou próximo a janelas. Veja mais em Onde deixar sua orquídea?
Regas excessivas são uma das maiores causas de problemas para orquídeas. Muita água costuma sufocar as raízes e gerar apodrecimento das mesmas. Com raízes ruins, não há bom florescimento. Para saber o momento de regar não há método melhor: coloque o dedo no substrato a 2 centímetros de profundidade. Se estiver úmido, não regue. Regue somente quando o substrato já estiver seco. Leia o nosso artigo sobre regas de orquídeas para saber mais.
Para que as plantas cresçam saudáveis e tenham condições de florescer bem, adubar as orquídeas é sempre uma boa estratégia. Os adubos podem ser químicos (minerais), orgânicos, ou mistos. No caso do us1o de adubos minerais, como o NPK, prefira utilizar dissolvendo-os em água, aplicando no substrato a cada 15 dias. Adubos orgânicos, como a torta de mamona, a farinha de osso e o Bokashi são muito bons, além de mais seguros. Adubos mistos podem ser encontrados em lojas especializadas, devendo ser aplicados conforme as instruções da embalagem. Mas seja cauteloso, pois o excesso de adubo mata mais do que a falta. Saiba mais lendo o artigo do Cultivando: Como adubar as orquídeas.
Raízes saindo do vaso não necessariamente indicam a necessidade de troca do vaso, pois isso é comum das orquídeas epífitas. Troque de vaso caso a planta esteja com excesso de ramificações, ou estufando o vaso. Se as raízes estiverem dominantes no vaso, a água não irá penetrar mais bem no substrato, indicando a necessidade de troca do vaso para um maior, ou a divisão da planta. Se a planta estiver com mais de 6 ramificações, você poderá também dividir a planta em duas, conforme o procedimento descrito em Como multiplicar as orquídeas.
Para aprender como plantar uma orquídea em um vaso, bem como conhecer a diferença entre os substratos, visite o artigo Como plantar orquídeas.
Com estas dicas preciosas do Site Cultivando, você será capaz de iniciar-se no cultivo de orquídeas sem grandes dificuldades. Visite também o nosso Tutorial para Cultivo de Orquídeas e veja informações mais detalhadas.
Equipe do Cultivando ®