Nome popular: Capuchinha, Capuchinho.
Nome científico: Tropaeolum majus L.
Família: Tropaeolaceae.
Origem: México e Peru.
Propriedades: Anti-escobúrtica (combate ao escoburto), anti- séptica (contenção de microrganismos).
Características: Planta herbácea rasteira, de 1 a 2 metros de comprimento. Possui flores bastante vistosas, com alto valor ornamental. Suas flores e folhas são comestíveis, podendo ser consumidas na forma de salada, possuindo alto valor nutritivo.
É amplamente cultivada no sul e sudeste do Brasil com fins ornamentais e na medicina caseira, bem como para fins alimentícios. Possuem aroma agradável e sabor picante semelhante ao agrião.
Parte usada: Folhas e flores.
Usos: É considerada anti-escobúrtica (combate ao escoburto), anti- séptica (contenção de microrganismos), e empregada como fortificante dos cabelos no tratamento das afecções pulmonares.
Forma de uso / dosagem indicada: A infusão de suas folhas com leite tem sido recomendada para afecções pulmonares, e como expectorante (expulsão do muco). Esta é preparada pela mistura de 2 colheres (de sopa) de folhas frescas e amassadas em um pilão com 1 xícara (de chá) de leite quente, tomando-se 1 xícara do coado, 2 vezes ao dia.
Recomenda-se também o seu chá por infusão, preparado adicionando-se água fervente em 1 xícara (de chá) contendo 1 colher (sopa) de folhas frescas ou secas picadas, como diurético (faz urinar) e como desinfetante das vias urinárias.
Em uso externo, o extrato alcoólico de suas folhas frescas em mistura com folhas de bardana (Arctium minus), é indicado para fortalecer o couro cabeludo, estimulando o crescimento dos cabelos e prevenindo a sua queda. Este deve ser preparado com 2 colheres (de sopa) de suas folhas frescas e igual quantidade de folhas de bardana, amassadas e adicionadas de 1 xícara (de chá) de álcool de cereais a 80% e deixadas em maceração durante 5 dias.
Cultivo: Multiplica-se facilmente por estacas, estolões, e sementes.
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
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