Nome popular: Cavalinha, Cavalinha-gigante, Erva-canudo, erva-carnuda, rabo-de-cavalo.
Nome científico: Equisetum giganteum L.
Família: Equisetaceae.
Origem: Áreas pantanosas de quase todo o Brasil.
Propriedades: Adstringente, diurético (faz urinar), estíptico (adstringente e estancador hemorrágico).
Características: Subarbusto ereto, perene, com formação de rizomas, de 80 a 160 cm de altura. A planta é áspera devido à presença de silício em sua epiderme. É também utilizada como planta ornamental, mas deve ser cultivada com cautela, pois tem crescimento agressivo e persistente, devendo ser contida para que não se torne uma planta daninha.
É considerado tóxico ao gado bovino, devido à presença de grande quantidade de sílica em seus tecidos (até 13%), o que causa diarréias sanguinolentas, aborto e fraqueza nos animais e justifica o nome de lixa-vegetal.
Parte usada: Hastes estéreis.
Usos: Amplamente usada na medicina caseira em toda América do Sul. As hastes estéreis são usadas na forma de chá como adstringentes, diuréticas (faz urinar), e estípticas (adstringente e estancador hemorrágico), sendo empregadas também para o tratamento da gonorréia, diarréias e infecções dos rins e bexiga e na forma de tintura interna e externamente, para estimular a consolidação de fraturas ósseas. As hastes férteis não são utilizadas.
O amplo emprego dessa planta nas práticas caseiras da medicina popular e na indústria de fitoterápicos é motivo suficiente para sua escolha como tema de estudos químicos, farmacológicos e clínicos, inclusive testes, visando completar sua validação como medicamente eficaz e seguro.
Forma de uso / dosagem indicada: Para uso diurético (faz urinar), e tratamento das afecções dos rins e da bexiga, contra hemorragias nasais, anemia, para a calcificação de fraturas, bem como para eliminar o ácido úrico, a literatura etnofarmacológica recomenda o uso do chá preparado por fervura, de uma colher das de sopa de pedaços de suas hastes picados em água suficiente para completar uma xícara. A dosagem recomendada é de uma xícara, duas vezes ao dia.
Cultivo: Podem ser multiplicadas tanto por divisão rizomas quanto por esporos.
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
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