Nome popular: Erva-de-bicho, Acataia.
Nome científico: Polygonum hydropiperoides Michx.
Família: Polygonaceae.
Origem: Ásia.
Propriedades: Adstringente, estimulante, diurética (faz urinar), vermicida (elimina vermes), antigonorréica, anti-hemorroidal, antidiarréica, vermífuga.
Características: Planta herbácea anual, aquática, de 40 a 60 cm de altura. Existem no país mais 3 espécies desse gênero, com propriedades semelhantes, tendo inclusive os mesmos nomes populares. Possui crescimento muito vigoroso, sendo considerada indesejável em áreas agrícolas e canais de drenagem no sul do país.
Parte usada: Folhas e ramos.
Usos: É amplamente utilizada na medicina caseira em muitas regiões, sendo considerada adstringente, estimulante, diurética (faz urinar), vermicida, antigonorréica, anti-hemorroidal, sendo empregada também na aplicação local contra úlceras de pele, erisipela e artrite. Indígenas das Guianas utilizam um gel preparado de sua seiva como colírio para inflamações dos olhos. Internamente a planta é empregada contra diarréia, parasitoses intestinais, astenia, e indisposição. Externamente é utilizada no tratamento de erisipelas, hemorróidas e contra dores de origem reumática.
Atenção: É considerada abortiva, não sendo recomendada para mulheres em gestação.
Forma de uso / dosagem indicada: Para afecções das vias urinárias, erisipelas, eczemas, varizes, fragilidade capilar, e como estimulante da circulação, a literatura recomenda o seu chá preparado adicionando-se água fervente em 1 xícara (de chá) contendo 1 colher (de sopa) de folhas e ramos picados, na dose de 1 xícara (de chá), 3 vezes ao dia.
Recomenda-se também para seu uso externo, em aplicações locais de seu chá concentrado contra afecções da pele, feridas e úlceras varicosas, e na forma de banho de assento, contra hemorróidas, e como cataplasma, nos casos de reumatismo, artrites e dores musculares.
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
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