Nome popular: Gingko; Ginko, Árvore-avenca
Nome científico: Ginkgo biloba L.
Família: Gimnospermae.
Origem: China e Japão.
Propriedades: Estimulação da circulação, dilatação de brônquios, antifúngico e antibacteriano.
Características: Árvore primitiva, decídua, de 6 a 10m de altura. É considerada fóssil vivo, por ser muito semelhante a encontradas em fósseis. No Brasil, floresce e frutifica somente nas regiões de altitude, onde é mais cultivada com planta ornamental, assim como em outras regiões de clima temperado do mundo.
Parte usada: Folhas e sementes.
Usos: Suas sementes são empregadas na medicina tradicional chinesa há séculos e mais recentemente suas folhas têm sido utilizadas na Europa e outras regiões do Ocidente.
Suas folhas são amargas, adstringentes, possuindo a capacidade de dilatar os brônquios pulmonares e os vasos sanguíneos, e controlar as respostas alérgicas e estimular a circulação. Possui também propriedades antifúngicas e antibacterianas.
É empregada internamente no tratamento da asma, batimentos cardíacos irregulares, e tosse. No Brasil sua comercialização tem sido ampla na forma de cápsulas, para problemas circulatórios. Por promover maior circulação sanguínea no cérebro, é indicada para tratar sintomas de disfunção cerebral, melhorando a concentração e a memória, claudicação intermitente no ato de andar, vertigem e zumbido no ouvido. Seus principais constituintes químicos não são encontrados em nenhuma outra planta.
Forma de uso / dosagem indicada: Suas folhas secas são moídas e ingeridas na forma de comprimidos ou em uma colher de sobremesa de suas folhas secas e moídas todos os dias.
Cultivo: Pode ser multiplicada através de estaquia, colhendo-se estacas de ramos novos, enquanto a planta encontra-se dormente (sem folhas).
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
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