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Guaco

Nome popular: Guaco, Guaco-trepador

Nome científico: Mikania glomerata Spreng.

Família: Compositae (Asteraceae).

Origem: Sul do Brasil.

Propriedades: Ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal

Características: Trepadeira sub-lenhosa, de grande porte, perene. Apesar de ser nativa da região sul do Brasil, seu uso medicinal tem feito com que seja cultivada em vários estados, inclusive na região nordeste, onde em muitos locais a planta não chega a florescer.

Parte usada: Folhas.

Usos: Na região sul ela vem sendo muito usada na medicina popular há séculos, atribuindo-se às folhas as propriedades: ação tônica (restaura energia), depurativa (eliminação de toxinas do sangue), febrífuga (combate a febre) e peitoral, estimulante do apetite e antigripal.

As informações etnofarmacológicas citam o uso de seu cozimento (decocto) em gargarejo e bochecho nos casos de inflamações na boca e na garganta e a aplicação local da tintura, em fricções ou em compressas nas partes afetadas por traumatismos, nevralgias, prurido (coceira) e dores reumáticas. A única dessas propriedades que foi confirmada por estudos científicos foi sua ação sobre as vias respiratórias, justificadas pelo seu efeito broncodilatador, antissígeno, expectorante (expulsão do muco) e antiedematogênico (evita formação de edemas). Sendo assim, seu uso é permitido nesses casos nos programas de saúde pública e na prática caseira da medicina popular devidamente orientada.

Forma de uso / dosagem indicada: Para o tratamento caseiro da tosse, bronquite e das crises de asma, pode-se fazer uso do xarope, preparado cozinhando-se suas folhas bem picadas na proporção de uma parte para dez partes de água e mantendo-se a fervura até o aparecimento do cheiro da cumarina (composto presente na planta). Junta-se então um punhado de hortelã ou malvariço e deixa-se corar. Em seguida, basta juntar a mesma quantidade de açúcar ou um pouco mais e ferver novamente, até sua completa dissolução. O xarope pode ser guardado por até 15 dias em frasco fechado. Toma-se 1 colher de sopa 3 a 4 vezes ao dia.

Outras formas de uso são o chá por infusão e a tintura. O chá é preparado juntando-se água fervente a quatro a seis folhas cortadas em pedaços pequenos em uma xícara (de chá), do qual toma-se uma xícara, 2 a 3 vezes ao dia. A tintura pode ser feita deixando-se em infusão 100 gramas das folhas trituradas em 300ml de álcool a 70°GL para ser usada externamente, depois de filtrada em fricções ou compressas locais.

Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.

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