Nome popular: Erva-de-são-joão, Mentrasto.
Nome científico: Ageratum conyzoides L.
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: América tropical.
Propriedades: É muito c
Características: Erva anual, aromática, com até 1 metro de altura. É muito comum nas áreas úmidas do nordeste brasileiro, principalmente nas serras. É uma planta cosmopolita tropical, considerada invasora de culturas e áreas não cultivadas.
Parte usada: Toda a parte aérea.
Usos: Estudos etnofarmacológicos atribuem a esta planta propriedades hemostática (estanca sangue) e cicatrizante de ferimentos. Nos ensaios farmacológicos com órgãos isolados, seus extratos inibiram contrações intestinais e exerceram um efeito depressor cardíaco, bem como leve inibição de tumores do tipo Walker 256, ao nível de 43%.
Experimentos clínicos comprovaram sua atividade analgésica nas dores crônicas de pacientes acometidos por artrose, efeitos com alguns dias de uso acompanhado de antiinflamatório. Apesar dos resultados pré-clínicos e clínicos favoráveis ao uso desta planta como fitoterápico, seus princípios ativos medicinais ainda não estão quimicamente determinados. Sua administração, preparação analgésica e antiinflamatória, como anti-reumática e para alívio das cólicas menstruais, pode ser feita com as folhas ou toda a parte aérea da planta recentemente colhida, ou ainda com a planta triturada depois de seca e estabilizada.
Forma de uso / dosagem indicada: Emprega-se o cozimento (decocto) feito com 30 a 40 gramas da planta fresca em meio litro de água ou 15 a 20 gramas da planta seca, que deve ser tomada em três doses diárias, de uma xícara (de chá) de cada vez. Pode-se usar também o pó das folhas na dose de uma colher (de café) três vezes ao dia, misturado com mel, leite, ou água.
Externamente, pode-se usar o extrato alcoólico a 20% ou ungüento de uso local, em compressas e fricções, nos casos de dores articulares de origem reumática ou conseqüente a traumatismos.
Atenção: Considerando a ação tóxica ao fígado dos alcalóides, é recomendável que sejam usados para fins medicinais, somente as plantas que estejam em estado vegetativo, ou seja, sem flores.
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.
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