Há 3 principais categorias de orquídeas:
Há vários hábitos diferentes no meio ambiente, as 3 principais categorias no Brasil são: as epífitas, as terrestres e as saprófitas.
A família Orquidaceae é sem dúvidas uma das mais numerosas de todo o Reino Vegetal (Hoje chamado de Reino Plantae). São mais de 25 mil espécies já conhecidas!
Tipos de Orquídeas:
- Orquídeas Epífitas:
Quase 90% das orquídeas cultivadas são epífitas. São aquelas que ficam sobre os troncos e galhos de árvores. Orquídeas não são parasitas! Elas utilizam os troncos como suporte, nada mais. Elas retiram os nutrientes das folhas e outros fragmentos que caem próximos às raízes.
Devemos imitar a iluminação do ambiente natural delas. Sob as folhas das árvores, as orquídeas recebem a luz do sol que passa entre as folhas, sendo essa a luminosidade ideal ao seu crescimento. Em cultivos comerciais, o efeito é reproduzido com sombrites e ripas, que simulam o sombreamento parcial das folhagens. (Veja: Onde deixar as orquídeas?)
As raízes das epífitas são cobertas por uma casca porosa chamada velame, que consegue absorver água do ar. Em ambientes muito úmidos muitas orquídeas dispensam irrigação. O excesso de água gera apodrecimento dessas estruturas.
Alguns fungos chamados micorrízicos se associam às raízes das orquídeas, ajudando na absorção de água e nutrientes. Estudos demonstram que eles são essenciais às orquídeas. Mexer nas raízes das orquídeas constantemente causa quebra dessas estruturas, gerando problemas. - Orquídeas Terrestres:
São quase a metade das espécies de orquídeas, mas poucas são cultivadas comercialmente. São as orquídeas que desenvolvem-se no chão, e possuem hábitos semelhantes às outras plantas terrestres. São muitas as espécies no Brasil, e muitas são bastante atraentes, porém, são pouco exploradas comercialmente. - Orquídeas Saprófitas:
São orquídeas que não fazem fotossíntese, absorvem compostos orgânicos do substrato. Suas flores são pequenas e pálidas, sem grande interesse ornamental.
Como qualquer planta, para as orquídeas expressarem seu máximo potencial, o melhor método é a simulação das suas condições naturais. Fazemos isso com sobreamento artificial, irrigações controladas, substratos adequados, adubações complementares, entre outras.