É um adubo que fornece os três principais nutrientes que a planta utiliza, representado pelo seu símbolo: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K). Apesar de serem os mais usados, cada planta e cada solo precisam de uma proporção diferente desses nutrientes. Por isso, existem diferentes combinações de proporções destes, como o 10-10-10, o 04-14-08, ou o 15-15-20. Cada um desses números, representa a proporção desses 3 nutrientes, respectivamente. De longe, o mais usado pela jardinagem amadora é o 10-10-10, pois é o mais facilmente encontrado, e tem a mesma proporção dos 3 nutrientes.
Na prática é difícil dizer qual é a formulação ideal para o seu jardim ou horta, pois cada solo possui uma quantidade diferente de cada nutriente. Mas a precisão na escolha não é mesmo o que vai fazer grande diferença para os jardins domésticos. Por isso, não se preocupe, e compre o que tiver disponível próximo a você.
Quando aplicar?
Muitos jogam sobre a grama, mas isso é errado, pois o nutriente Fósforo ficará na superfície da grama, e não chegará nunca nas raízes. NPK deve ser sempre misturado à terra, sendo que na maioria das vezes ele é aplicado no plantio. Se for aplicar em uma árvore, você deverá fazer pequenos buracos ao alcance das raízes, e enterrar o adubo. Assim, as raízes chegarão até os nutrientes e absorverão o Fósforo.
Se alguém te falou para ficar jogando NPK todo mês, esqueça. De longe, o nutriente que mais as plantas precisam é o nitrogênio, que pode ser fornecido também por uréia agrícola, que é muito barata e pode ser encontrada em qualquer lugar. Apesar desses 3 nutrientes serem os mais usados pelas plantas, a planta também precisa dos chamados Micronutrientes, que são nutrientes essenciais que a planta precisa em quantidades muito pequenas. Para esses, os melhores são os adubos orgânicos, aplicados geralmente como estercos, húmus ou terra vegetal.