Quando falamos de clonar plantas, não estamos falando de engenharia genética, e pouco tem a ver com a tecnologia que estourou na mídia com a ovelha Dolly (lembram disso?). Clonar plantas é na verdade reproduzir as plantas sem o plantio de sementes, gerando plantas geneticamente idênticas. Isso é possível porque ao contrário dos animais, a maioria das suas células funciona como uma célula tronco, sendo capaz de se reproduzir e gerar uma nova planta com genética idêntica à original. Fazer um clone pode ser fácil ou nem tanto, e você provavelmente já viu alguém fazendo um, plantando galhos, ou enterrando folhas que enraízam em seguida. No entanto, nas produções comerciais de orquídeas e outras plantas, a clonagem é feita de forma mais complexa, mas com o mesmo princípio, utilizando a chamada “micropropagação”, ou “cultura de tecidos”.
Na cultura de tecidos uma pequena parte da planta é raspada da planta mãe, sendo colocada numa gelatina que possui nutrientes e hormônios que estimulam a multiplicação das células. Pequenas plantas clones crescem nessa placa, que é chamada de “meio de cultura”. As pequenas plantas são transferidas para vasos com compostos, para que se desenvolvam em mudas prontas para irem ao local definitivo.